Se você teve câncer no intestino, com certeza procurou obter o máximo de informação sobre esse assunto. Afinal de contas, por se tratar de um assunto que afeta a sua saúde, trata-se de algo natural. No entanto, as preocupações podem se estender para depois do procedimento. Será que a infecção após cirurgia de intestino é comum?
Qualquer cirurgia tem os seus riscos, por mais que seja algo simples. É claro que a medicina tem avançado bastante nos últimos dias, mas isso não impede que algumas coisas não saiam como planejado. Então, a infecção após cirurgia de intestino é uma das coisas que pode acontecer após a cirurgia.
Os cuidados que o paciente deve tomar, como por exemplo a dieta pós cirurgia de câncer de intestino, pode evitar com que complicações decorrentes a alimentação inadequada, seja provocada.
Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre as bactérias hospitalares. Querendo ou não, é normal que haja esses tipos de microrganismos, uma vez que se trata de vários tipos de doença. E isso quer dizer que a infecção após cirurgia de intestino é uma possibilidade.
Mas será que ter infecção após cirurgia de intestino é algo muito grave? Tratar esse tipo de problema gera outros riscos? É normal ter essas dúvidas, mas, para lhe tranquilizar, através desse artigo, iremos falar mais a respeito desse assunto. Confira!
Tipos de câncer de intestino
Para que você possa entender mais a respeito da infecção após cirurgia de intestino, é importante saber quais são os tipos. Afinal de contas, o intestino é um dos órgãos mais complexos do corpo humano, além de ter uma extensão considerável.
Sendo assim, é normal que haja mais de um tipo de câncer, mesmo porque a doença pode afetar diferentes pontos do órgão em cada indivíduo. Por isso, nos tópicos seguintes, iremos falar sobre cada tipo, além das possíveis infecções.
Infecção após cirurgia de intestino: colostomia
Essa é a cirurgia de intestino que as pessoas mais têm conhecimento. Em suma, nada mais é que um procedimento que visa desviar o fluxo das fezes para uma abertura no abdome. Ou seja, as fezes passam a ser despejadas na bolsa.
Trata-se de um desvio do caminho natural das fezes para um orifício que é aberto no abdome de forma cirúrgica, que se chama estoma. Dessa forma, as fezes passam a se acumular na bolsa, que é removível.
No entanto, como há falta de controle sobre o fluxo intestinal, é necessário manter a bolsa sempre no estoma, de forma integral. Essa cirurgia é feita quando há alguma perfuração no abdome, câncer no reto, doenças crônicas etc.
Nesse caso, a infecção após cirurgia de intestino pode acontecer devido ao fato de as fezes ultrapassarem o lado determinado pelos médicos, durante a cirurgia. Não é tão comum de acontecer, mas, caso ocorra, os médicos podem resolver o problema facilmente.
Colostomia transversa
Ou seja, é quando o estoma fica na porção transversa do cólon, isto é, entre a parte ascendente e descendente. Nesse caso, as fezes tendem a se apresentar de forma semi líquida ou pastosa. A infecção após cirurgia de intestino ocorre pelos mesmos motivos da anterior.
Colostomia ascendente
Nesse tipo de cirurgia, a colostomia fica na parte ascendente do cólon, ao lado direito do intestino grosso, para ser mais preciso. Ademais, as fezes eliminadas nesta cirurgia são mais pastosas. Corre o mesmo risco de infecção que os outros tipos.
Colostomia descendente
É a cirurgia onde a colostomia fica na porção descendente do cólon, ao lado esquerdo do intestino grosso. E, nesse tipo de cirurgia, às vezes se apresentam tanto na forma sólida quanto na pastosa. Os riscos de infecção após cirurgia de intestino também é para quando as fezes vazam.
Veja também: Cirurgia de câncer de língua: quando deve ser feita?
Infecção após cirurgia de intestino
A infecção após cirurgia de intestino é um dos riscos mais comuns que o paciente pode ter, mas isso também depende do tipo de cirurgia que a pessoa vai passar. E isso acontece porque há aquelas mais invasivas, e aquelas onde o procedimento é mais tranquilo.
Ou seja, se o câncer no intestino estiver em um estágio avançado, o médico terá de optar por uma cirurgia mais invasiva. Então, nesses casos, a cirurgia precisa ser aberta, mais exposta. Sendo assim, mesmo que todos os equipamentos sejam esterilizados, não tem como evitar todos os microrganismos.
Mas, em contrapartida, quando se trata de um câncer inicial, a cirurgia é menos invasiva, menos exposta. Então, para esses casos, o risco de infecção após cirurgia de intestino é bem menor, ainda que exista uma probabilidade, ainda que quase mínima.
Mas, ainda que isso seja considerado um risco, a infecção após cirurgia de intestino é até “comum”. E isso acontece porque, ainda que os médicos consigam limpar todas as bactérias da saem da flora intestinal, às vezes ocorre de sobrar líquido residual.
Esse líquido intestinal é formado por bactérias, as quais fazem a absorção de nutrientes que formam as fezes. E esse líquido fica selado no órgão, para não intoxicar o restante do corpo. Mas, quando ele vaza, também ocorre a infecção, podendo atingir até a corrente sanguínea, por exemplo.
Quais são os riscos da cirurgia de intestino?
Já falamos um pouco sobre a infecção após cirurgia de intestino, no entanto, há outras coisas que podem acontecer, as quais você também deve saber. No entanto, à medida que o tempo passa, os riscos tendem a ser menores, haja vista que os avanços na medicina são constantes.
Mas, como já falamos, nenhum procedimento cirúrgico está imune a riscos. Por isso, pacientes que passaram pela cirurgia de intestino podem ter as seguintes complicações:
- Hemorragias;
- Infecções;
- Trombose;
- Embolia pulmonar;
- Fístulas.
Fístulas, para os que não sabem, é uma conexão anormal entre duas estruturas que não devem ser conectadas. Ou seja, é um órgão que se liga a outro órgão, ou um vaso sanguíneo que se liga a uma artéria.
Agora, a embolia pulmonar é quando há obstrução das artérias dos pulmões por coágulos. Na grande maioria das vezes, quando isso acontece, a pessoa tende a sentir falta de ar, dor no peito e tosse. Então, como você pôde ver, a infecção após cirurgia de intestino não é o único risco.
Fora isso, pacientes que têm acúmulo de pus podem ter complicações mais graves. Por isso, caso você tenha muito pus após a cirurgia, é interessante que você sempre deixe o seu médico ciente, para evitar qualquer coisa mais grave.