A venda de vapes, ou cigarros eletrônicos, está proibida no Brasil. A Anvisa tomou essa decisão devido à pressão da indústria. A indústria argumenta que os vapes são menos nocivos que o cigarro e podem ajudar quem quer parar de fumar.
Um estudo do King’s College, no Reino Unido, mostra que os vapes seriam 95% menos prejudiciais. Mas pesquisas de curto prazo são o fundamento dessa afirmação.
Especialistas e médicos, porém, alertam que não há evidências sólidas sobre a segurança dos vapes. Eles citam a lesão pulmonar EVALI como um exemplo do risco potencial.
Entender as causas do câncer no vape e os fatores de risco exige análise das substâncias nos cigarros eletrônicos. Saber como essas substâncias afetam a saúde dos usuários é crucial.
Fatores de risco do cigarro eletrônico
Os cigarros eletrônicos, ou vapes, têm fatores de risco que preocupam os especialistas em saúde. Vamos falar sobre dois dos principais riscos desses dispositivos.
Presença de nicotina e dependência
A dependência de nicotina é um grande problema com os cigarros eletrônicos. Eles podem ter até vinte vezes mais nicotina que os cigarros normais. Isso aumenta o risco de vício, especialmente entre os jovens.
Muitos usuários não percebem a quantidade de nicotina nos vapes. Isso se deve aos sabores e aromas que escondem o gosto amargo da nicotina. Isso torna o risco de dependência ainda maior.
Substâncias químicas tóxicas
Os cigarros eletrônicos também contêm substâncias tóxicas. Isso inclui glicerol, propilenoglicol e formaldeído. Essas substâncias podem ser cancerígenas e causar preocupações de saúde.
Inalar vapores dessas substâncias pode causar inflamações e danos celulares. Isso aumenta os riscos para a saúde.
Vaporizadores de ervas
O vaporizador de erva é um dispositivo projetado para aquecer ervas secas a uma temperatura específica, liberando seus compostos ativos na forma de vapor sem queimar a planta.
Isso proporciona uma experiência mais pura e menos prejudicial em comparação ao fumo tradicional, pois reduz a inalação de substâncias tóxicas produzidas pela combustão.
Efeitos cancerígenos do vape
Apesar de não haver estudos que comprovem diretamente a relação entre vapes e câncer, especialistas alertam sobre substâncias nocivas. Essas substâncias podem prejudicar a saúde a longo prazo. Vamos falar sobre dois grupos importantes: aldeídos e metais pesados.
Formaldeído e acroleína
Um estudo da Universidade de Cincinnati, liderado por Ashley Merianos, mostra que o formaldeído e a acroleína são prejudiciais.
Esses componentes do cigarro eletrônico danificam os pulmões. A inalação dessas substâncias pode aumentar o risco de câncer.
O formaldeído é usado para preservar tecidos. A acroleína, por sua vez, pode causar irritação respiratória e contribuir para doenças crônicas.
Metais pesados no vapor
Os vapes podem conter metais pesados, como chumbo e níquel. Esses metais são prejudiciais à saúde. Mesmo em pequenas quantidades, podem causar problemas sérios.
Quando inalados regularmente, esses metais aumentam o risco de câncer e outras doenças. É importante entender os perigos do vaping.
O que causa câncer no vape
A principal preocupação é a inalação de substâncias cancerígenas no vapor. Os vaporizadores e carcinógenos podem conter formaldeído e acroleína. Essas substâncias são muito tóxicas.
Metais pesados em alguns dispositivos também aumentam o risco de câncer. Esses metais são inalados, o que pode causar danos à saúde.
Existem muitos tipos de dispositivos de vape no mercado. Cada um tem suas próprias composições químicas. Isso torna difícil avaliar os riscos. Mesmo sem queimar o tabaco, os vaporizadores podem conter substâncias prejudiciais.
Riscos do vape para saúde
O uso de vapes está crescendo e traz muitos riscos para a saúde. Estudos mostram que jovens que usam cigarros eletrônicos correm mais riscos de asma e problemas respiratórios. Eles também têm mais chance de ter infarto e pneumonia.
Segundo a Fundação do Câncer, esses dispositivos podem causar dependência. Eles liberam substâncias prejudiciais, aumentando os riscos para a saúde, principalmente entre os jovens.
Pneumonia e infarto
A pneumonia e o infarto são riscos sérios para quem usa vape. Ingerir substâncias químicas dos cigarros eletrônicos pode causar inflamações nos pulmões. Isso aumenta a chance de infecções como pneumonia.
O uso constante de vapes também está ligado a mais eventos cardiovasculares, como infarto. Isso ocorre devido à nicotina e outras substâncias prejudiciais presentes nos vapes.
Problemas respiratórios
O cigarro eletrônico pode causar muitos problemas respiratórios. Estudos recentes mostram que jovens que usam vapes têm mais chance de desenvolver asma e outras complicações respiratórias.
O impacto negativo do vape na saúde pública é claro. Esses dispositivos expõem os pulmões a substâncias tóxicas. Isso pode comprometer a função respiratória ao longo do tempo.
Impacto do vape no organismo
O uso de vapes afeta o corpo de várias maneiras e causa preocupações crescentes entre os especialistas. Problemas como infartos e desordens respiratórias estão relacionados ao vaping. O número de usuários e evidências de danos aumenta.
O cigarro eletrônico também é tema de debates na comunidade científica. Ele contém substâncias aditivas e tóxicas, que podem prejudicar a saúde a longo prazo. Isso inclui danos ao sistema respiratório e cardiovascular.
Os efeitos do vaping são alarmantes, principalmente por atrair jovens. Por isso, é crucial criar políticas públicas e campanhas para informar sobre os riscos do vape.
Conclusão
É muito importante entender os perigos dos cigarros eletrônicos para a saúde. Eles contêm nicotina, substâncias químicas, formaldeído, acroleína e metais pesados. Esses componentes aumentam o risco de doenças graves, incluindo câncer.
É essencial investir em educação e conscientização sobre os riscos do vaping. Políticas públicas e programas de saúde devem focar no abandono de hábitos ruins. Informar sobre os perigos pode levar as pessoas a escolher opções mais saudáveis.
Apesar de serem vistos como uma opção “menos nociva”, os riscos dos cigarros eletrônicos são reais. Entender esses perigos é o primeiro passo para proteger a saúde pública. Isso ajuda a reduzir a doenças relacionadas ao uso desses dispositivos.